No mês de fevereiro de 2023, a empresa Santa Marta distribuidora de Drogas ltda, ingressou na justiça com pedido de recuperação judicial.
Na ocasião, demitiu vários funcionários, inclusive farmacêuticos, sem o pagamento das verbas rescisórias.
Alguns profissionais de Brasília, fizeram o procedimento de homologação, porém, em um sindicato diverso da categoria.
Esses TRCT, homologados com o objetivo de sacar o FGTS, não continham essa ressalva, como consequência, os profissionais terão dificuldade de provar o pagamento, uma vez que assinatura da quitação total aos valores descriminados.
Durante o processo de recuperação judicial, a empresa pode suspender temporariamente os pagamentos de suas dívidas, desde que isso seja necessário para viabilizar sua recuperação.
Vale lembrar que a recuperação judicial não é uma solução milagrosa e não garante o sucesso da empresa. Ela é apenas um instrumento jurídico que pode ajudar a empresa a reorganizar suas finanças e tentar se recuperar.
É preciso um planejamento cuidadoso e uma gestão competente para que a empresa consiga superar suas dificuldades financeiras e voltar a crescer.
ORIENTAÇÃO AOS FARMACÊUTICOS
Os Farmacêuticos que foram demitidos e não receberam as verbas rescisórias, deverão ingressar com uma ação trabalhista, para garantir a inscrição do crédito, na outra ação.
Para a Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Benedita dos Santos, “a empresa já vinha dando sinais de dificuldade financeira, ao deixar de recolher o fundo de garantia dos trabalhadores por 10 meses”.
O Sindicato dos Farmacêuticos de Brasília disponibilizou dois escritórios de assessoria jurídica para dar assistência aos profissionais. mais informações poderão ser solicitadas pelo e-mail presidencia.sindifardf@gmail.com
Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos.