DISSÍDIO COLETIVO ESTÁ PRÓXIMO?

Nesta quinta-feira (14), o sindicato dos Farmacêuticos de Brasília protocolou ofício junto à Procuradoria do Trabalho da décima região, informando que a última contraproposta da representação patronal nada mais é do que uma forma de protelar as negociações em andamento.

Recentemente, o presidente do sindicato dos farmacêuticos, Eduardo Rodrigues de Alvarenga, participou de uma reunião junto com a representação patronal para ouvir a contraproposta do segmento econômico.

A contraproposta consistia em firmar uma convenção coletiva de trabalho, com piso salarial reduzido, apenas para as farmácias de pequeno porte e microempresas. E depois firmar acordos coletivos com as grandes redes, com um piso salarial maior, para os profissionais que trabalham nestes estabelecimentos.

Segundo Alvarenga, “a contraproposta patronal é inviável por dois motivos: ela é prejudicial há um grande contingente de farmacêuticos já que a maioria dos empregadores são microempresas e empresas de pequeno porte; segundo, porque não existe nenhuma garantia da representação patronal de que as grandes redes firmarão acordos coletivos como o nosso sindicato”.

Com o protocolo da manifestação profissional, o Ministério Público do Trabalho poderá encaminhar o procedimento de dissídio coletivo para a justiça do trabalho. O sindicato dos farmacêuticos já se manifestou favorável ao dissídio coletivo, já que não foi convencido pela representação patronal, assim como não conseguiu convencer os patrões.

A representação patronal por sua vez, está muito confortável com esta situação, e vai tentar protelar as negociações ao máximo possível como vem sendo feito.

Fonte: Sindicato dos Farmacêuticos.

Publicado por rspmelo

@rspmelo