Os anos de 2020 e 2021 serão marcados na história por causa da pandemia do novo coronavírus.
Sem dúvida, dois anos atípicos, com muitas incertezas para a sociedade, profissionais e empregadores.
Diversas empresas, infelizmente, tiveram que encerrar suas atividades, pois foram afetadas diretamente pelas restrições sociais, com o objetivo de reduzir a transmissão do vírus.
Porém, em meio a crise sanitária, um dos segmentos que cresceu foi o de farmácias e drogarias.
Segundo estudo realizado pela Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFARMA), em parceria com a IQVIA, demonstra o faturamento médio de empresas independentes, por Estado.
Atualmente, existem cerca de 82.827 farmácias privadas em território nacional.
Destas, 53.984 (65,18%) são as chamadas independentes, ou seja, que não fazem parte das redes, como por exemplo Raia Drogasil, Pague Menos, Grupo DPSP, Panvel e Clamed, e outras, que dominam cerca de 34,82% do mercado de farmácias no Brasil.
Veja o resultado do estudo feito pela Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFARMA), em parceria com a IQVIA, no link: https://panoramafarmaceutico.com.br/estados-onde-as-farmacias-independentes-mais-faturam/
REGIÃO CENTRO-OESTE
No Distrito Federal (DF), existem em torno de 2.034 farmácias independentes, com um faturamento médio de R$ 68 mil. O maior faturamento da região centro oeste do País.
O Estado de Goiás tem 3.231 farmácias independentes com faturamento médio de R$ 67 mil/mês.
O Estado do Mato Grosso tem 1.612 farmácias independentes com faturamento médio de R$ 50 mil/mês.
O Estado de Mato Grosso do Sul tem 1.064 farmácias independentes com faturamento médio de R$ 60 mil/mês.
NACIONAL
O estudo em questão apresenta o número de farmácia e o faturamento médio por estado da federação.
Ainda, segundo Estudo apresentado, as localidades onde as farmácias independentes mais faturaram foram:
- RIO DE JANEIRO, com R$ 92 mil;
- AMAPÁ, com R$ 82 mil;
- DISTRITO FEDERAL, R$ 68 mil,
- GOIÁS com R$ 67 mil e
- SÃO PAULO, com R$ 63 mil.
DISTRITO FEDERAL
Os farmacêuticos do Distrito Federal estão sem reajuste salarial desde 2017.
Os empresários do segmento alegam que não dispõe de condições de manter o piso salarial da categoria, que era de R$ 5.544,00.
Em meio a um processo de mediação com o Ministério Público do Trabalho, a representação patronal enviou uma contraproposta de piso salarial no valor de R$ 2.970,00, o que não foi aceito pela categoria em assembleia geral permanente.
O Sindicato dos Farmacêuticos vai apresentar ao MPT, as cópias da contraproposta e dos Estudos de faturamento, para embasar a ação de dissídio coletivo.
Para o Presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Eduardo Rodrigues de Alvarenga, “Nota-se claramente a má-fé do segmento patronal em negociar com a categoria. O valor agregado que um farmacêutico representa para o segmento de farmácias no Distrito Federal, fica demonstrado por esses dados, que eles mesmos estão divulgando”.
Fonte: Sindicado dos Farmacêuticos.
SINDIFARDF 